Análises Geoquímicas e respostas Ecotoxicológicas na Avaliação da Qualidade Ambiental de uma Área Estuarina Protegida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araújo, Giuliana Seraphim de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-08042015-151309/
Resumo: Este estudo teve como objetivo analisar a qualidade dos sedimentos do complexo estuarino de Cananéia-Iguape-Peruíbe (CIP), utilizando Biomarcadores, análises químicas e ecotoxicológicas, a fim de determinar se os metais nos sedimentos estariam biodisponíveis para os organismos bentônicos. As estações PT e PM apresentaram as piores condições, com toxicidade crônica (PT e PM) e aguda (PT), concentração de metais no sedimento e maior indução dos biomarcadores. As piores condições tendem a estar associadas aos sedimentos finos. Os elementos Pb, V, Co, Ni e ZN ultrapassaram os limites de \"Sediment Quality Guidelines\" (SQVs) nas estações PT e PM, Pb ultrapassou também os limites de TEL. A indução dos biomarcadores analisados e danos nos tecidos apresentaram maiores valores durante o inverno. As diferentes ferramentas utilizadas mostram que a contaminação por metais, advindas das atividades de mineração do Alto do Rio Ribeira de Iguape estão influenciando o estuário. A toxicidade encontrada foi atribuída principalmente aos metais, sugerindo que os fatores antrópicos produzem riscos ecológicos. Além disso, como a toxicidade durante o verão se apresenta mais na parte superior do estuário e no inverno essa mesma toxicidade se apresenta nas estações mais ao sul, esse estudo evidenciou que as áreas de deposição parecem mover-se ao longo do estuário, o que depende da quantidade da entrada de água doce no sistema, que se apresenta associada a sazonalidade.