Estudo do comportamento da brotação de Eucalyptus grandis w. Hill ex Maiden a nível de progênies de polinização livre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Silva, Adalberto Plinio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20231122-100917/
Resumo: O presente trabalho é um estudo do comportamento da brotação de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden a nível de progênies de polinização livre, obtidas a partir de árvores selecionadas fenotipicamente em população-base originária de Coff’s Harbour - Austrália. O ensaio foi instalado na região de Brotas - S.P., em novembro de 1976, e os cortes para os estudos do potencial de regeneração das touças foram realizados em junho de 1980 e julho de 1981. O delineamento utilizado foi em látice com 81 (9 x 9) tratamentos, envolvendo as progênies de árvores selecionadas da população base, progênies de outras populações, testemunha comercial e amostra da população-base sem seleção. As avaliações foram realizadas aos 3,6 e 15 meses após a realização do corte de junho/80 e aos 7 e 12 meses após a realização do corte de julho/81. Foram avaliadas as características de crescimento em altura das brotações, a sobrevivência de touças e o número de brotos por touça. Os dados coletados mostraram os seguintes resultados: a. a altura média da brotação para o corte de junho/80 foi de 1,87 m aos 6 meses de idade e de 5,63 m aos 15 meses de idade; no corte de julho/81 a altura obtida aos 7 meses de idade foi de 2,42 m, e aos 12 meses de idade foi de 4,59 m. b. o número médio de brotos por touça para o corte de junho de 1980 foi de 3,01 aos 3 meses de idade, 3,42 aos 6 meses de idade e 3,24 aos 15 meses de idade; no corte de julho/81 o número de brotos por touça observado foi 3,50 e 3,83, aos 7 e 12 meses de idade, respectivamente. c. a sobrevivência média geral de touças foi de 92,2% para o corte realizado em junho de 1980 e de 82,4% para o corte realizado em julho de 1981. As análises de variância individuais mostraram variações significativas entre tratamentos para as características número de brotos por touça e altura da brotação. Os resultados das análises conjuntas para as progênies da população base revelaram variações genéticas significativas para as características sobrevivência de touças e número de brotos por touça. Não foram detectadas interações entre progênies e épocas de corte. O efeito da época de corte foi altamente significativo para todas as características estudadas. Os coeficientes de herdabilidade e os coeficientes de variação genética estimados apresentaram-se em níveis que podem ser considerados de baixa magnitude. A análise comparativa dos resultados médios obtidos pelas progênies da população base e pelas testemunhas da população base não revelou variações acentuadas, indicando que a seleção realizada para as características de crescimento e forma na população base não deve ter alterado a base genética da população melhorada para as características associadas ao potencial de regeneração.