Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Karoline Arguelho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18156/tde-07072023-163636/
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Resumo: |
A ecoeficiência se define pela capacidade de maximizar a eficiência produtiva e minimizar o impacto ambiental das atividades econômicas. A soja é uma das principais commodities agrícolas produzidas no País e o estudo da ecoeficiência busca minimizar os impactos negativos ambientais de sua produção, contribuindo para a proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos e do solo, e para a redução da emissão de gases efeito estufa. Utilizando os dados do Agrianual da safra 2021/2022 de dez estados brasileiros e para três tipos de manejo diferentes,convencional, transgênico primeira geração e transgênico segunda geração, aplicou-se a metodologia análise do ciclo de vida + análise envoltória de dados, em três passos, para o cálculo da ecoeficiência. O primeiro e segundo passos envolvem a criação do inventário do ciclo de vida e a avaliação do impacto ambiental de cada unidade estudada, respectivamente. Com os resultados dos inventários e das categorias de impacto, o terceiro passo é a implementação do modelo DEA (Análise Envoltória de Dados) para encontrar o escore de eficiência de cada unidade, decision making units (DMU). Os resultados mostram que o tipo de manejo transgênico de segunda geração utiliza menos insumos e resultam em menor impacto ambiental, em alguns estados. Os insumos que apresentaram a maior média de possibilidade de redução foram pesticidas e herbicidas, com alvos médios de 27% e 23%, respectivamente. Em relação às categorias de impacto, a que apresentou maior potencial médio de redução foi a toxicidade humana carcinogênica. Mato Grosso, que com manejo convencional obteve o pior índice de eficiência, apresentou a maior estimativa de possibilidade de ganho econômico decorrente de ajustes, equivalente a cerca de R$ 1 mil por hectare, o que representa uma diminuição de quase 20% do custo total de produção. De forma geral, os resultados da ecoeficiência para os estados e manejos analisados deixaram clara a importância do estudo para mensuração dos pontos operacionais críticos. As informações decorrentes do presente trabalho são de grande importância para apoiar decisões na busca por uma produção agrícola mais eficiente do ponto de vista ambiental e econômico, considerando a possibilidade de redução de custos de produção para operação na fronteira de eficiência. |