Resumo: |
Permeadas pelos audiovisuais, as sociedades contemporâneas se veem cada vez mais envoltas por eles. Diferentemente do que se verificava até bem pouco tempo atrás, época em que o ato de assistir a um audiovisual implicava adequar-se às grades das emissoras ou cinemas e estar localizado geograficamente em um lugar que dispusesse de aparato técnico para aguardar o momento da exibição, hoje as telas invadiram todos os espaços e seus conteúdos são visualizados facilmente por meio de diferentes dispositivos móveis (celulares, tablets, entre outros) a qualquer momento. Mesmo num cenário marcado pela aceleração, tais materiais têm o potencial de despertar nas pessoas a sensação de que o tempo parou, resgatando memórias, possibilitando novas visões sobre assuntos que não estavam pautados para aquele momento. Partindo da hipótese de que os audiovisuais são instâncias que permitem a ampliação do olhar racional porque conseguem penetrar no sensível, esta investigação apresenta uma forma inovadora de sentir essa experiência. A partir deste ponto, não cabe mais apenas a expressão assistir, mas, sim, sentir. O métaporo, como procedimento de pesquisa no âmbito da Nova Teoria da Comunicação, permitiu que, por meio de relatos, fosse possível observar o fenômeno comunicacional em situações de ensino-aprendizagem. Finalmente, e ensejando um movimento de metaporização do metáporo, a pesquisa revela também as ressonâncias resultantes dessas vivências tendo por base o ponto de vista do sujeito (o professor) que relata e revive as experiências no momento em que as registra. |
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