Um panorama do traje teatral brasileiro na quadrienal de Praga (1967-2015)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Rocha, Rosane Muniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-22092016-153159/
Resumo: São raras as oportunidades para expor um traje de cena fora da cena, em uma exposição na qual seja possível refletir sobre a obra criada, seu processo de trabalho e propostas cênicas, tanto no País quanto no exterior. A maior exposição internacional de performance design acontece, há 58 anos, na República Tcheca, tendo reunido artistas, pesquisadores e estudantes de 90 países, na última edição, em 2015. Durante a Quadrienal de Praga (1967-2015), o Brasil já foi premiado diversas vezes, incluindo o prêmio máximo da PQ: a Triga de Ouro, em 1995 e 2011. Porém, a falta de uma instituição responsável pela organização da participação do País causa instabilidade nas formas curatoriais, além de escassez de verba. Este estudo investiga como o traje de cena do teatro brasileiro é representado na exposição internacional. Um percurso que se faz necessário iniciar na Bienal Internacional das Artes Plásticas do Teatro (1957 a 1973), evento criado como um quadro pertencente à Bienal de São Paulo e que, após sua quinta edição, faria surgir a exposição tcheca. Uma documentação inédita, com amplo resgate documental e iconográfico, compõe esta tese e serve como fundamental objeto de estudo para reconhecer qual a posição do traje cênico nesta trajetória de vinte edições, construída ao longo de 58 anos, para possibilitar a investigação da hipótese desta tese: confirmar se, no histórico da participação brasileira, entre 1987 e 2003 - quando a representação do país esteve aos cuidados do cenógrafo J. C. Serroni - houve algum tipo de preferência curatorial por artistas e/ou trabalhos cujos trajes de cena tenham reforçado uma possível presença de influência na construção da imagem do figurino teatral de acordo com estereótipos da cultura brasileira, em destaque as características estéticas do Carnaval.