Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alfredo, Damião Miranda Ngonga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-03012022-130333/
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Resumo: |
Introdução: Os profissionais que utilizam o ultrassom como recurso terapêutico ainda apresentam conceitos equivocados quando relacionam a temperatura tecidual com os regimes de pulso, envolvendo os diferentes tecidos irradiados. Além disso, a disponibilidade de metodologias digitais para calcular a dose do ultrassom terapêutico (UST) é bastante restrita. Objetivos: Avaliar os efeitos das variáveis físicas do ultrassom terapêutico, na transmissividade e aquecimento de phantoms mimetizadores de tecidos (PMT) muscular e adiposo, bem como a criação do aplicativo DUST para simular as respostas dos tecidos biológicos. Materiais e Métodos: No estudo I foram utilizados 36 PMT divididos em adiposo e muscular, nas espessuras de 0.5; 1.0 e 1.5 cm. Para avaliação da temperatura e transmissividade, foram utilizadas frequências de 1 e 3 MHz, com a intensidade média espacial e média temporal (ISATA) de 0.40 W/cm² nos regimes contínuo e pulsado (1:1 e 1:4) e ISATA de 0.5; 1.0; 1.5 e 2.0 W/cm², no regime contínuo. A análise estatística foi realizada no software Graphpad Prism (p<0.05). No estudo II o aplicativo DUST foi desenvolvido no software Android Studio, com os kits de desenvolvimento de software SDK min 19 e Target SDK 29 e testado na versão operacional Android 8.1 - Oreo. O modelo matemático foi construído com base nas propriedades viscoelásticas, acústicas e termofísicas envolvidas na transmissividade e bioaquecimento dos tecidos biológicos, válidos para o campo próximo do UST de uma onda plana. Resultados: O estudo I mostrou que a temperatura não foi influenciada pelo regime do pulso quando utilizadas as mesmas ISATA e frequências. No entanto, a elevação da ISATA e da frequência promoveu aumento da temperatura, com maiores valores na área central do PMT, com diminuição média de 50 % a 1.0 cm do ponto central. No estudo II, por meio dos dados de espessura do tecido, frequência terapêutica, área de radiação efetiva, área de aplicação e regime de pulso, o aplicativo foi capaz de simular a intensidade e a temperatura no tecido alvo, a energia total por área de radiação efetiva e anergia atenuada por ERA. Conclusão: Conclui-se que o aumento da temperatura é dependente da ISATA e da frequência do UST, e que a área de aquecimento está restrita a área de radiação efetiva do transdutor. Além disso, o aplicativo DUST se mostrou eficiente em todas as estimativas calculadas para os diferentes tecidos biológicos, podendo se tornar um instrumento eficaz no auxílio ao fisioterapeuta para a seleção e aplicação dos parâmetros físicos do ultrassom terapêutico, possibilitando a visualização de parâmetros mais realistas. |