Avaliação do potencial vacinal de nanopartículas carregadas com componentes de merozoitas e esquizontes no modelo murino da infecção com Plasmodium.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fotoran, Wesley Luzetti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-23042013-121842/
Resumo: Malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium que causa um milhão de mortes anualmente. Quase 3 bilhões de pessoas vivem em áreas tropicais de risco de infecção com uma das 5 espécies evidenciando um problema mundial carente de solução imediata. Esse parasita apresenta um potencial para o rápido desenvolvimento de resistências contra os fármacos utilizados em seu tratamento, por isso uma das soluções preconizadas pela Organização Mundial de Saúde é o desenvolvimento de vacinas eficazes para seu controle.O objetivo desse trabalho foca-se no aperfeiçoamento de uma metodologia mais efetiva para a formulação de vacinas contra malária. Inicialmente no modelo roedor, foi utilizado o método de carregamento em nanopartículas lipossomais , com proteínas oriundas de merozoítos do gênero Plasmodium. Além da avaliação do potencial vacinal das nanopartículas (sobrevida/morbidade), avaliamos o efeito da vacina contra toxinas (por exemplo, domínios GPI). Concluímos de maneira concisa que proteolipossomos gerados com proteínas GPI ancoradas do gênero Plasmodium possuem efeitos notáveis em relação a controle de crescimento parasitológico, mostrando-se efetivo também em desafios de letalidade in vivo. No que diz respeito a aspectos que afetam humanos, os soros gerados contra proteínas do parasita são capazes de diminuir interleucinas relacionadas com sintomas graves e parecem ter grandes efeitos antiparasitários que se correlacionam diretamente com o perfil genético do hospedeiro imunizado em ensaios in vitro.