Moda vestida de Arte: Um pouco além do efêmero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Nobriga, Heloisa de Sá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-11072012-101331/
Resumo: O efêmero é prerrogativa do mecanismo Moda. Na atualidade, sua face espetacular deriva da necessidade da manutenção da máquina capitalista, onde a utilização do design se encarrega do obsoletismo programado, apontando para o supérfluo e o mascaramento cosmético. A busca incansável pelo ineditismo formal culmina na apropriação por elementos de artisticidade, que reconfiguram a funcionalidade do vestir, agregando ao hibridismo Arte e Moda a pessoalidade e a leitura individual próprias da Arte pós-moderna. Se no Império do Efêmero de Lipovetsky a individualidade comanda o circuito, nesta nova conformação percebemos que a valorização individualizada é permeada por valores coletivos do belo eterno e imutável de Baudelaire, em que a elevação de produtos inicialmente funcionais à categoria de Arte tem a capacidade de transpassar o tempo dos presentes corrediços da contemporaneidade, fazendo com que a moda vestida de Arte se esparrame em direção ao futuro da consagração, numa busca de permanência um pouco além de sua efemeridade inerente.