Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alonso, Carlos Antônio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-31012017-110953/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve no debate teórico sobre ready made, pop art e arte conceitual, sua motivação inicial, surgida da crítica ao fechamento intelectual e estético presente nos cânones exigidos pelos currículos escolares no Brasil. As implicações destes conceitos são discutidas em paralelo à elaboração de uma visão crítica das classificações europeias e norte-americanas como matrizes adequadas para a compreensão da criação de artistas como Arthur Bispo do Rosário, Brasil (1919-1988) e de Georges Adéagbo, Benin (1942). De forma complementar, o percurso do pesquisador-artista participa do processo de compreensão e análise. O foco recaia de um lado no material e matéria dos objetos do cotidiano, utilizados na obra de Arthur Bispo do Rosário e nos itinerários das obras de Georges Adéagbo, artista autodidata que expõe suas ideias e narrativas em forma de objetos escultóricos, ocupações de espaços públicos. Eles têm ainda em comum, as metodologias e os processos que espelham conceitos próprios e arqueologias de saberes ligados às suas próprias culturas e sociedades, além de constante construção de suas identidades. Esses processos de pensamento envolvem a ação mental (conceituação ou projeto mental) e a execução das ideias que se reflete em seus trabalhos de arte. O interesse principal de ambos está na análise do cotidiano representado por objetos de origem endógena e exógena que são fundidos e geram aspectos diferentes à materialidade, à narrativa, à desconstrução do próprio objeto como fenômeno (logia) da metamorfose a ele impressa, retirado de seu espaço de significação original, resignificado e ambientado no espaço-ser da arte como pensamento a partir do objeto de Bispo e, na auto-arqueologia inversa de Adéagbo. |