Entre dois impérios: formação do Rio Grande na crise do antigo sistema colonial (1777-1822)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Menz, Maximiliano Mac
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-11072007-110304/
Resumo: O trabalho estuda a formação do Rio Grande no contexto de crise do Antigo Sistema Colonial. A hipótese é que a incorporação econômica do extremo-sul no final do século XVIII - num contexto de crise - unificou os mercados coloniais, constituindo-se numa divisão imperial do trabalho, que encaminharia a descolonização. Neste sentido, a tese se desenvolve em torno de quatro capítulos. O 1º capítulo discute a geopolítica do extremo-sul da América Portuguesa no século XVIII, apontando para os principais problemas na expansão territorial. Afinal, era pela onipresença da concorrência intermetropolitana que o Estado português dimensionava o processo de colonização no extremo-sul e a sua relação com as populações das regiões fronteiriças do Império. A exposição destes problemas inicia pela geopolítica colonial, ainda nos quadros do Antigo Sistema Colonial, e se completa com a geopolítica do Império americano, pois com a vinda da família Real em 1808 se alterou profundamente o contexto político e a visão de Império que se possuía na Corte. O 2º capítulo analisa as formas pelas quais o extremo-sul foi sendo integrado economicamente ao Império português, iniciando por um estudo do comércio colonial no final do século XVIII, para, em seguida, discutir a própria \"formação econômica\" do Rio Grande Sul no interior de uma divisão imperial do trabalho; no final, introduz-se a questão do contrabando que necessariamente problematiza a relação entre sistema colonial e Império. O 3º capítulo passa a caracterizar o Rio Grande economicamente, de maneira que se pretende entender os modos como a economia regional respondia à conjuntura do final do século XVIII e às flutuações mais curtas do mercado atlântico. Além disto, o capítulo desdobra algumas questões levantadas no capítulo 2: a relação com os ritmos da agroexportação, o papel que o contrabando espanhol exercia no comércio local e a dinâmica das exportações rio-grandenses. Finalmente, o 4º capítulo discute as políticas oficiais e os projetos de integração do Rio Grande Sul