Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Reis, Flávio Antônio Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-29072013-114943/
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Resumo: |
A Prymera parte da cronica do emperador Clarimundo donde os reys de Portugal desçendem, obra do fidalgo da corte de D. Manuel I e D. João III, João de Barros, publicada por Germão de Galharde em 1522, compõe-se de três livros não acabados e ditos primeira parte, em consonância com lugares-comuns das narrativas de cavaleiros. A genealogia encomiástica que o Clarimundo propõe destaca-o nas letras portuguesas, especificando-o como crônica fingida que narra donde os Reys de Portugal descendem, com matéria até então incomum nas letras ibéricas, mas imitada das fontes antigas, mais precisamente, da Eneida de Virgílio, emulada no Orlando Furioso de Ariosto, um encômio da Casa dEste. Nesse sentido, a pintura de João de Barros alegoriza, na figura de Clarimundo, o príncipe de cuja cepa vêm os reis portugueses, ocasião de se ver no espelho e ao mesmo tempo revelar-se como modelos de excelência régia. Este estudo tem como fim analisar os procedimentos retórico-poéticos que operam no discurso epidítico da crônica de João de Barros com o fim de deleitar, ensinar e mover. Para tanto, detive-me ao texto, aproximando-o de categorias verificáveis nos textos do tempo da composição de Barros, desentranhando-o das soluções dedutivas óbvias e dos esquematismos fáceis. |