Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Maressa de Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-22022010-145342/
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Resumo: |
Geradas pela globalização, as constantes transformações nas tecnologias, nos meios de comunicação e na sociedade como um todo tornam instáveis as identidades fixadas em repertórios de bens exclusivos de uma comunidade local ou nacional. Isto porque as inovações tecnológicas, o fortalecimento da industrialização e dos meios de comunicação modificaram nossos hábitos e nos deram um horizonte mais cosmopolita, ao mesmo tempo em que unificaram os padrões de consumo, inclusive em relação à Cultura. Mas a cultura nacional não se extingue, e sim se converte, se modifica, se reconstrói para interagir com as diferentes culturas mundiais, de acordo com o mercado consumidor, já que a Indústria Cultural proposta por Adorno (1974) mercadifica os bens culturais. Neste estudo propusemos a análise da figura do Saci, indagando se as narrativas a seu respeito continuam sendo uma maneira de regular o comportamento social, mesmo no mundo globalizado e pudemos verificar o quanto sua figura acabou se modificando para se adequar aos padrões da sociedade. Visto por muitos como a identidade do brasileiro, a figura do Saci não ficou ritualizada, mas foi e continua sendo reconstruída em torno desse processo de mundialização. |