Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Wenceslau, Cristiane Valverde |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-05072010-155225/
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Resumo: |
Em vista das limitações éticas em torno da obtenção de células-tronco de fetos humanos, o cão é uma alternativa para estes estudos. Além disso, a terapia celular proporciona novas expectativas para o tratamento na espécie. Realizamos o estudo comparativo das células isoladas de saco vitelino, fígado e medula óssea de fetos caninos. As células foram analisadas microscopicamente e ultra estruturalmente. O imunofenótipo das células foi avaliado através de marcadores. Caracterizamos a plasticidade, o cariótipo e o potencial teratogênico destas células. Após expansão as células progenitoras formaram colônias com morfologia fibroblastóide. As células progenitoras do saco vitelino e medula óssea são compostas por: células com alta proporção núcleo-citoplasma e células com citoplasma rico em organelas, enquanto que as células progenitoras do fígado eram semelhantes à célula epitelial e células ricas em organelas. As células-progenitoras dos três tecidos fetais foram positivas para os anticorpos nestina e vimentina, mas negativas para CD45 e CD13. Células progenitoras de medula óssea foram positivas para o marcador CD44. Células progenitoras do fígado e medula óssea expressaram a proteína citoqueratina-18, enquanto as do saco vitelino expressaram ve-caderina. Células positivas para Oct3/4 foram detectadas em todas as células progenitoras. As células-progenitoras do saco vitelino e medula óssea diferenciaram-se em tecidos ósseo, cartilaginoso e muscular; já as do fígado para tecido ósseo e muscular. Nenhum tipo celular diferenciou-se em adipócitos. As células progenitoras da medula óssea diferenciaram em células semelhantes a neurônios. Sugere-se a presença de progenitores semelhantes a células mesenquimais e epiteliais. Todas as células mantiveram o cariótipo estável e não formaram tumores. Células progenitoras de medula óssea apresentaram maior capacidade de proliferação e diversidade de diferenciação. Sugere-se que estas células são possíveis candidatas para a terapia celular. |