\"Metabólitos secundários biologicamente ativos isolados de esponjas marinhas e do fungo Beauveria felina de origem marinha\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lira, Simone Possedente de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75132/tde-05062007-112443/
Resumo: Neste trabalho descreve-se o estudo química dos extratos de quatro esponjas e dois fungos de origem marinha oriundos da costa do Brasil. Os extratos de três esponjas (Petromica ciocalyptoides, Topsentia ophiraphidites e Callyspongia sp.) apresentaram atividade inibitória à enzima adenosina fosforribosil transferase de Leishmania tarentolae. A partir desses extratos foram isolados 4 compostos. O trissulafato de halistanol, isolado das esponjas P. ciocalyptoides e T. ophiraphidites, e o ilhabelanol, ilhabreno e isoakaterpina, isolados da esponja Callyspongia sp. A partir do extrato bruto da esponja Axinella cf corrugata foram isolados dois derivados cumarínicos, provavelmente artefatos de isolamento do ácido 4-esculetínico, o qual é inédito como produto natural. O extrato bruto da esponja Axinella cf. corrugata apresentou atividade citotóxica, mas os compostos puros não apresentaram esta atividade. Os dois compostos puros foram testados ainda quanto sua atividade contra o vírus da SARS, na qual o éster etílico do ácido 4-esculetínico se apresentou ativo. A partir de dois extratos oriundos do fungo Beauveria felina, isolado da alga marinha Caulerpa sp, foram isoladas 17 frações puras que após diversas análises foram agrupadas em seis compostos conhecidos na literatura: a (Phe3, N-Val5) destruxina B, a cloroidrina da destruxina E, a roseotoxina B, a roseocardina, a isariina e a isariina B. Além disso, foram isolados dois compostos inéditos, a pseudodestruxina C e a cloloidrina Beta-Me-Pro da destruxina E. Os extratos brutos de Beauveria felina apresentaram atividades em bioensaios de atividade antituberculose e de citotoxicidade em linhagem de células de câncer. Os compostos puros avaliados no bioensaio antituberculose não foram ativos. Somente o composto roseotoxina B apresentou atividade citotóxica in vitro para quatro linhagens de células: mama, cólon, sistema nervoso e leucemia.