Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Puk, Camila Góes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-08102007-133117/
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Resumo: |
Após o primeiro ano de transplante cardíaco (TC) o desenvolvimento da doença coronária do transplante se torna a principal causa de morbidade e mortalidade desses pacientes. Neste período, aproximadamente 40% dos pacientes com (TC) desenvolvem hiperlipidemias que contribuem para a gênese da doença coronária do transplante. Alterações no metabolismo lipídico, entre elas, no metabolismo dos quilomícrons e da lipoproteína de baixa densidade (LDL) já foram reportadas no pós transplante. Por outro lado, a concentração da lipoproteína de alta densidade (HDL) nesses pacientes é ainda controversa. Tem sido reportado que a avaliação somente da concentração da HDL não é o suficiente para avaliar todo o papel protetor, portanto aspectos funcionais da HDL devem ser testados. Neste estudo, a propriedade fundamental da HDL de receber lipídeos das outras lipoproteínas foi avaliada em pacientes com TC, através da lipoproteína artificial (LDE). Foi também avaliado o diâmetro da HDL e a sua enzima antioxidante, a paraxonase 1 (PON1). Foram estudados 20 pacientes com TC e 20 indivíduos normolipidêmicos pareados por sexo, idade e índice de massa corpórea. Amostras de sangue foram coletadas, após jejum de 12hs, para determinação do perfil lipídico, glicose, atividade da PON1, diâmetro da HDL e transferência de lipídeos da LDE para a HDL. A concentração de colesterol total e LDL-colesterol não foram diferentes entre os grupos, enquanto a concentração de HDL_colesterol foi menor no grupo TC (p=0.01). A concentração de triglicérides no TC foi aproximadamente 40% (p=0.001). A concentração de apo A-I e apo B foram similares entre os grupos. A glicose plasmática está aumentada nos pacientes transplantados (p=0.008). O diâmetro da HDL é menor nos pacientes do grupo TC quando comparados ao do grupo controle (p=0.047), enquanto a atividade da PON1 não diferiu entre os grupos. A transferência de colesterol e éster de colesterol da LDE para a HDL foi menor em pacientes com TC quando comparados aos controles (p= 0,045 and 0,003 respectivamente). Por outro lado, não encontramos diferenças entre os grupos na transferência de triglicérides e fosfolípides. Os resultados nos mostram que a transferência de colesterol e éster de colesterol está diminuída no TC. Como o éster de colesterol é o principal constituinte do núcleo da HDL, a menor transferência de colesterol para a HDL pode ter contribuído para o menor diâmetro da HDL observado neste grupo. Estas alterações no metabolismo da HDL podem potencialmente desestabilizar o pool de colesterol plasmático e o transporte reverso de colesterol. Este achado pode contribuir para o acelerado processo aterosclerótico que frequentemente ocorre nestes pacientes. |