Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Genaro, Patrícia de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-28042022-182741/
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Resumo: |
Objetivo: Sendo a osteoporose reconhecida como um importante problema de saúde pública, o objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar, a composição corporal e o perfil bioquímico de mulheres na pós-menopausa com osteoporose. Casuística e método: Foram estudadas 45 mulheres provenientes do Ambulatório de Reumatologia do Hospital São Paulo com média de idade 63,32 (dp=8,2) anos e IMC 25,21 (dp=4,2) kg/m2. A densidade mineral óssea da coluna lombar e fêmur proximal, bem como a composição corporal (massa magra, porcentagem de gordura corporal) foram avaliados pela absorciometria por dupla emissão de raios-X. O consumo alimentar e a atividade física foram avaliadas por diário de três dias e pelo questionário de Baecke, respectivamente. Os exames bioquímicos do metabolismo mineral e ósseo realizados foram: cálcio total e iônico, fósforo, magnésio, fosfatase alcalina, creatinina, paratormônio intacto, 25(OH)D3, 1,25(OH)2D3 e cálcio, sódio e creatinina urinário. O remodelamento ósseo foi avaliado por: fração óssea da fosfatase alcalina - BAP, osteoprotegerina - OPG e Fosfatase ácida tártarato-resitente - TRAP. Os dados são apresentados em média (dp). Foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smimov, o teste de correlação de Pearson, e o teste T de Student. Adotou-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: As ingestões de macronutrientes estavam adequadas, pórem a média de ingestão de cálcio 723,80 (dp=263,96) mg/dia estava abaixo do recomendado para mulheres na pós-menopausa (1200 mg/dia). Houve prevalência de 65% de inadequação na ingestão de magnésio. Com relação à ingestão de cloreto de sódio, verifica-se que a maior parte das pacientes (75%) tinha ingestão acima do recomendado, ultrapassando a UL (Upper Limit). Quanto ao consumo de vitamina D, 100% das pacientes teve consumo abaixo do recomendado. Na composição corporal observou-se a presença de 46,6% de pré-obesidade, 8,9% obesidade e 15,5% apresentavam risco de incapacidade física decorrente do baixo índice de massa muscular esquelética. Foi detectada hipovitaminose D em 71% das mulheres e 24,4% de insuficiência de vitamina D. Houve correlação negativa entre a osteoprotegerina e a DMO do corpo total (r = - 0,302; p= 0,046) e a DMO da coluna lombar (r = - 0,304; p= 0,045). Os níveis de TRAP estiveram 41,4% acima do parâmetro de referência e observou-se ainda que a formação óssea não esteve proeminente, pois os níveis sérico de BAP e OPG estiveram de acordo com os parâmetros de normalidade. Verificou-se ainda que as mulheres com fratura apresentavam magnésio sé rico significantemente menor. Conclusão: Os resultados enfatizam inadequação no consumo alimentar, na composição corporal e nos marcadores de reabsorção óssea e alertam para que soluções simples e viáveis para esse problema incluem melhora na qualidade da dieta e aumento da prática de atividade física. |