Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Tormin, Mateus Matos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-19122019-160654/
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Resumo: |
Neste trabalho, abordo a seguinte questão: como definir valores políticos?. A abordagem se dá com base nas obras de dois importantes teóricos e filósofos políticos: Isaiah Berlin e Ronald Dworkin. Ambos tratam conceitos políticos como liberdade, igualdade e justiça como valores. Divergem, porém, sobre se devem tratá-los de maneira independente ou integrada. O embate é apresentado por meio do modo como cada um deles concebe a liberdade: enquanto a concepção de Berlin implica um conflito com outros valores (notadamente com o valor igualdade), Dworkin propõe uma concepção integrada em que esse conflito não ocorre. Qual das duas concepções do valor liberdade é mais adequada? Após retomar o modo como ela é entendida na obra de ambos, defendo a concepção de Berlin das críticas feitas por Dworkin. Esse debate é conectado a um outro, mais abstrato. Posicionar-se acerca da questão sobre a liberdade implica um compromisso com teorias mais abstratas, na medida em que ela é concebida, na obra de Berlin, em conexão com seu pluralismo de valores, e, na obra de Dworkin, em conexão com sua tese da unidade do valor. O pluralismo de valores de Berlin se sustenta? Ele resiste às críticas apresentadas por Dworkin? Qual das duas teorias melhor dá conta de nossa experiência ético-moral? Após caracterizá-las, elaboro argumentos em favor do pluralismo de valores de Isaiah Berlin. |