Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jeferson Rubens Mamona da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-08122022-121034/
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Resumo: |
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa progressiva e fatal que induz deterioração cognitiva e da memória. A injeção intracerebroventricular de estreptozotocina (icv-STZ) demonstrou ser um modelo experimental da doença de Alzheimer esporádica em roedores, reproduzindo muitas das características comportamentais e moleculares dessa doença. A geleia real (GR) é uma substância secretada pelas glândulas hipofaríngeanas e mandibulares de abelhas operárias da espécie Apis mellifera. Objetivos: Investigar os efeitos do consumo oral e prolongado da GR em ratos submetidos ao modelo icv-STZ na aprendizagem e na memória pelo teste do labirinto aquático de Morris (MWM), teste do Reconhecimento de Objetos (RO), atividade geral em Campo Aberto, análises histológicas caracterizando a atividade de células gliais e ensaios de imunoprecipitação com foco na expressão de subtipos de receptores muscarínicos de acetilcolina (mAChRs) (M1-M5) no hipocampo de ratos. Métodos: Ratos Wistar machos adultos foram divididos em quatro grupos (CTR, STZ, GR, STZ-GR). A administração bilateral de estreptozotocina (STZ) (3 mg/kg) ou solução Ringer foi realizada por estereotaxia. Após 7 dias da cirurgia, os animais receberam diariamente GR (200 mg/kg) ou solução controle por gavagem por 14 dias consecutivos. O teste do labirinto aquático de Morris foi realizado antes (P1), após (P2) a injeção de icv-STZ, e durante a administração da GR (P3). O teste RO foi realizado no 14° dia após a cirurgia icv-STZ. O teste de Campo Aberto foi realizado no 13° dia após a cirurgia icv-STZ. No 21° dia os animais foram sacrificados e a análise da glia reativa no hipocampo foi feita, assim como a expressão de cada subtipo de receptor muscarínico por ensaios de imunoprecipitação com anticorpo que reconhece cada um dos subtipos de mAChRs. Resultados: No Período P2: icv-STZ induziu um aumento na latência, distância percorrida e uma diminuição na % Tempo no contador. No período P3, o consumo prolongado da GR melhorou o aprendizado espacial dos animais do grupo icv-STZ, conforme observado pela redução da latência em T2, T3 e T4. Teste RO: Os ratos tratados com STZ passaram menos tempo explorando o novo objeto do que o objeto familiar quando comparados aos grupos CTR e GR, após um período de 1 hora e 24 horas. Atividade Geral em Campo Aberto: a injeção icv-STZ e o tratamento prolongado com GR não causaram qualquer alteração nos parâmetros investigados. O tratamento com GR produziu uma redução da astrogliose induzida por STZ nas regiões CA1, CA3, GD e HL do hipocampo de ratos. Os sujeitos tratados com STZ (grupo STZ) apresentaram uma diminuição da expressão do subtipo M1 e o tratamento com GR (grupo STZ-GR) recuperou a expressão. Entretanto, os subtipos M2, M3, M4 e M5 não diferiram entre os grupos. Nossos resultados mostram que a injeção icv-STZ causou um prejuízo cognitivo, induziu um aumento da expressão de células gliais hipocampais e uma redução da expressão do subtipo de mAChRs M1. Por outro lado, o tratamento prolongado com a GR reverteu parcialmente os prejuízos cognitivos, reduziu a densidade de células gliais e recuperou a expressão do receptor M1 comparativamente ao grupo STZ. |