Estresse, estratégias de enfrentamento e a percepção da imagem corporal em adolescentes: relações com o estado nutricional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Straatmann, Gisele
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-03052011-155201/
Resumo: O estresse, as estratégias de enfrentamento utilizadas em uma situação envolvendo desconforto com o corpo, a imagem corporal e o estado nutricional em adolescentes foram investigados no presente estudo. A amostra foi composta por 166 meninas e 47 meninos, com idade entre 15 a 18 anos, matriculados em escolas públicas do ensino médio do município de Ribeirão Preto-SP. Os principais instrumentos utilizados foram o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de LIPP, o Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus e a Escala de Figuras de Silhuetas de Kakeshita, Silva, Zanatta e Almeida. Os padrões utilizados para a classificação do estado nutricional foram os da OMS. Mais da metade dos adolescentes apresentaram sintomas de estresse e estes utilizaram mais significativamente todas as estratégias de enfrentamento em uma situação de desconforto com o corpo do que aqueles sem sintomas de estresse. De maneira geral, as estratégias de enfrentamento mais utilizadas foram aquelas centradas na emoção. O sexo feminino utilizou mais as estratégias de autocontrole, fuga e esquiva e reavaliação positiva, enquanto que o sexo masculino utilizou mais a estratégia de fuga e esquiva. Os adolescentes insatisfeitos negativamente apresentaram uma maior probabilidade de utilizarem a estratégia de aceitação de responsabilidade. Tanto os meninos quanto as meninas estavam insatisfeitos com seu tamanho corporal e ambos o superestimaram. Comparando ambos os sexos, as meninas mostraram uma maior inacurácia na percepção corporal do que os meninos. A correlação entre insatisfação corporal e inacurácia da percepção corporal foi negativa e moderada. A maioria dos adolescentes estava no estado nutricional de eutrofia. Os resultados do presente estudo podem ter implicações importantes em relação à prevenção do desenvolvimento de uma imagem corporal negativa.