Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Carlos Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22032010-150546/
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Resumo: |
Uma conjectura a respeito dos primeiros trabalhos de Michel Foucault marca uma opinião comum sobre a chamada arqueologia do saber: ela desenvolveria um método autorreferencial e semiestruturalista, bem como uma teoria sobre a sociedade que teria esvaziado o social. Por consequência, o surgimento da genealogia do poder adviria desse esgotamento teórico-metodológico da arqueologia. Não reconstruímos integralmente tais interpretações, mas a respeito delas assinalamos que uma adequada caracterização da arqueologia não pode prescindir da crítica intrínseca que ela traz. Este trabalho, portanto, pretendeu restituir à arqueologia de Foucault seu caráter crítico e político, a partir da determinação das condições de surgimento da genealogia do poder, demonstrando a total compatibilidade entre arqueologia e genealogia. Nossa hipótese geral foi a de que a arqueologia desfruta de caráter político, porque, no próprio desenvolvimento de condições históricas e de regras específicas do discurso, pode-se apreender a transformação das condições de existência e funcionamento dos discursos. Ora, a modificação dessas formações já é uma forma de ação política; logo, por nossa hipótese, não se deve perguntar qual prática política envolve a arqueologia, mas que avaliação pode ela fazer das transformações no modo de existência das formações discursivas. O objetivo deste trabalho foi, portanto, o de remontar a crítica arqueológica, sobretudo a crítica às ciências, tal como ela se estrutura nos primeiros trabalhos de Foucault. Para expressar de modo consistente a subversão crítica da concepção foucaultiana de arqueologia, escolhemos um itinerário. Deslocamos a crítica do saber médico para a analítica da finitude (História da loucura, Nascimento da clínica, e As palavras e as coisas); propusemos uma fundamentação teórico-prática das regras do discurso (Arqueologia do saber) e, por fim, fizemos da crítica arqueológica uma operação do conceito nietzschiano de vontade de verdade. |