Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nagliate, Patricia de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-13112015-141652/
|
Resumo: |
No presente estudo avaliamos o conhecimento de profissionais de enfermagem, antes e após oferecimento de programa educativo sobre higienização das mãos e uso de luvas. O conteúdo foi desenvolvido para ser disponibilizado em tecnologia móvel (tablet) a profissionais de enfermagem. Trata-se de estudo exploratóriodescritivo do tipo Survey, transversal e de intervenção, com delineamento quaseexperimental pré e pós-teste, pautado no referencial teórico da aprendizagem significativa. Os dados foram coletados em hospital público secundário, de pequeno porte, em município do interior do Estado de São Paulo. Utilizamos um questionário com 46 questões referentes à temática higiene das mãos e uso de luvas, via dispositivo móvel, nas fases pré e pós-teste. A participação no programa de educação permanente via dispositivo móvel, consistiu em acessos às unidades de cada módulo e em seguida, às atividades de fixação do conteúdo. Os profissionais avaliaram o programa educativo por meio de questionário composto por 26 questões. Participaram na fase pré-teste 86 profissionais de enfermagem (enfermeiros e auxiliares de enfermagem) e 47 no pós-teste. Nas fases pré e pósteste houve o predomínio de profissionais do sexo feminino (86,05%); (82,98%), faixa etária de 31 a 41 anos (47,67%); (46,81%), grande parte (75,58%); (78,72%) eram auxiliares de enfermagem da clínica médica e cirúrgica (47,67%); (59,57%). Houve diferença em relação ao tempo de atuação na área, sendo na fase pré-teste entre 5 a 10 anos (36,05%) e entre 10 a 15 anos (38,30%) na fase pós-teste. Os resultados apontaram aumento na média do conhecimento dos profissionais referentes ao domínio 1 \"higienização das mãos\", 69,54 (±6,10) fase pré-teste e 76,28 (±7,04), pós-teste e no domínio 2 \"uso de luvas\" 66,16 (±8,89) e 72,14 (±10,17). A classificação do índice do conhecimento referente ao domínio 1 na fase pré teste, foi regular (50|- 75%) para a maioria dos profissionais (74,46%), enquanto na fase pósteste os profissionais (70,22%) foram classificados com conhecimento alto (>=75%). No domínio 2 \"uso de luvas\" constatamos que em ambas as fases os profissionais se mantiveram com nível de conhecimento regular (80,86%) e (51,06%). Na fase pré-teste 32,56% dos profissionais percebem que realizam a higiene das mãos em torno de 81 a 100% das vezes, no entanto consideraram baixa a importância que a chefia direta dá ao tema \"higienização das mãos\", os dados se mostraram estatisticamente significantes (p<0,0041). Na fase pós-teste não houve significância estatística entre os mesmos dados comparados (p<0,1438). Nas fases pré e pósteste não encontramos significância estatística entre os dados: tempo de atuação profissional com o domínio 1, (p<0,7716); (p<07804) e domínio 2 (p<0,5444); (p<0,7897), não sendo fatores que influenciaram o conhecimento dos profissionais. A maioria dos profissionais (78,26%) considerou o dispositivo um bom meio para realizar educação permanente. Portanto, o processo de educação permanente se mostrou eficiente ao causar aumento do conhecimento dos profissionais frente aos domínios 1 e 2. A tecnologia móvel se mostrou adequada para desenvolvimento de educação permanente. |