A quimera da modernização: do terceiro distrito de engenhos centrais ao complexo agroindustrial sucroalcooleiro paulista, mineiro e fluminense. 1875-1926

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Meira, Roberta Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-10042013-130149/
Resumo: Essa tese tem por objetivo analisar o crescimento da produção açucareira em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A primeira parte preocupa-se com o uso dado as ideias associativistas nesta área e a montagem dos engenhos centrais. A segunda chama a atenção para a transformação destes engenhos centrais em usinas e a ampliação da importância do açúcar nesta que ainda seria uma área secundária da produção açucareira. Na última parte analisam-se as características específicas da introdução de avanços técnicos no cultivo da cana. Encontra-se em comum em todo o estudo a tentativa de contribuir para a melhor compreensão de questões como a importância do crescimento do mercado interno, a atuação do Estado no processo de modernização da indústria açucareira nesta área, a inter-relação que se criou entre o café e o açúcar e o papel desempenhado pelos outros subprodutos da cana, como o álcool e a aguardente. Como não foi um contexto isolado que lastrearia o que se afirmou neste trabalho, embora a delimitação dos seus contornos regionais seja clara, explorou-se tanto a influência da realidade mundial na produção açucareira destes estados como também a de um campo menor, mas essencial: o Norte. Buscou-se conseguir na abertura que se deu ao tema uma visão menos fragmentada da indústria sucroalcooleira mineira, fluminense e paulista se valendo de um conjunto de fontes primárias constituídas por fontes oficiais, periódicos agrícolas, relatórios técnicos e uma documentação produzida pelos próprios produtores de açúcar.