A natureza das normas: o vital e o social na filosofia de Georges Canguilhem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Franco, Fabio Luis Ferreira Nobrega
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-14032013-101321/
Resumo: A presente pesquisa pretende sustentar que a reflexão precoce sobre a sociologia durkheimeana cumpre um papel fundamental no desenvolvimento do pensamento de Georges Canguilhem sobre as ciências da vida e, por conseguinte, na elaboração da sua filosofia biológica. Como se buscará mostrar, essa importância se deve ao fato de que a teoria social de Durkheim procurou satisfazer às exigências científicas de objetividade e de quantificação dos fenômenos incorporando da biologia de Comte e da fisiologia de Claude Bernard a teoria da identidade essencial entre os estados normais e patológicos. Será a partir da crítica a essa teoria que o conceito de normatividade vital, núcleo da filosofia da vida canguilhemeana, se elaborará na tese de doutoramento de Canguilhem, em 1943, Essai sur quelques problèmes concernant le normal et le pathologique. Finalmente, concluiremos sugerindo que essa nova concepção de vida permitirá ao filósofo retornar ao campo da teoria social, nas Nouvelles réflexions, para recusar a identificação entre organismo e sociedade que ele denunciara em Durkheim.