Separação lastro e energia: uma análise sob a ótica da teoria de opções reais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Gonçalves, Clarissa Petrachini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-20012021-124216/
Resumo: Hoje, a expansão da oferta de energia elétrica, conforme indicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), é sustentada majoritariamente pelo Ambiente de Contratação Regulada através dos Leilões de Energia Nova (LEN) promovidos pelo governo brasileiro. Contudo, atualmente o mercado livre já representa praticamente 30% do consumo total de energia no país e deve continuar expandindo, não só pela atratividade da possibilidade de escolha do seu próprio fornecedor, mas também por conta das intenções governamentais em fomentar a expansão deste ambiente de contratação. Dado isso, caso as próprias forças de mercado e a regulação vigente não sejam suficientes para estimular a expansão da geração também por participantes do ambiente de contratação livre, corre-se o risco de ficar com um parque gerador aquém das necessidades da sociedade brasileira. Nesse contexto, o governo propôs a separação dos produtos Lastro e Energia como possível solução para a questão. O presente trabalho visa realizar uma avaliação econômico-financeira da viabilidade da comercialização pelos geradores do setor elétrico brasileiro, considerando os produtos Lastro e Energia em separado, o que difere da modalidade de contratação de energia vigente. Para isso, as mudanças propostas no modelo de contratação serão avaliadas, para os diferentes tipos de fontes de geração, sob a ótica da Teoria das Opções Reais (TOR), que permite inserir incertezas na análise de investimentos com o suporte de uma modelagem estocástica para as principais variáveis influentes.