Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Elaine Maria Leite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-25052004-105231/
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Resumo: |
O propósito desta pesquisa descritiva foi examinar o conhecimento e a prática de enfermeiros referente à prevenção e tratamento da úlcera de pressão e as fontes utilizadas para obter informação. Após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foi solicitado que os enfermeiros de um hospital geral do interior paulista fornecessem os dados demográficos, completassem o teste de conhecimento sobre úlcera de pressão e que identificassem a freqüência de ocorrência de algumas práticas nas situações clínicas referentes à prevenção, ao tratamento e à fonte de informação utilizada. Dos 25 participantes, 96% eram mulheres entre 30 e 40 anos de idade, tendo terminado a graduação em 5 anos ou menos. Somente 8% tinham feito algum curso de especialização. Dos 46 ítens do teste, os enfermeiros responderam corretamente entre 31,1% e 89,1%. O escore mais baixo foi 18 e o mais alto foi 41. O escore médio foi 32,48 (DP 4,7). Nove enfermeiros (36%) responderam corretamente entre 51% a 69,9% dos ítens e 15 (60%) responderam corretamente mais de 70% dos ítens. Considerando os ítens relacionados a avaliação da úlcera, os escores mais baixos foram relacionados a descrição do descolamento e a presença do tecido desvitalizado no leito da ferida. Em relação à classificação da úlcera, os escores mais baixos foram relacionados a descrição do estágio I e II. Os ítens do conhecimento sobre a prevenção que obtiveram escores mais baixos foram em relação ao significado da escala de Braden e recomendações quanto a técnicas de posicionamento. Considerando a prática dos enfermeiros, 56% relataram que sempre fazem a avaliação do risco do paciente na admissão, e que documentam as medidas preventivas no prontuário do paciente (76%). Entretanto, 50% dos enfermeiros mencionaram realizar práticas inadequadas como massagem nas regiões de proeminências ósseas. Na opinião dos enfermeiros, o curativo da ferida é sempre feito pelo auxiliar de enfermagem (83.3%); entretanto, a decisão sobre o tratamento é sempre realizada pelo enfermeiro (79.2%), e às vezes pelo médico (66.7%). As práticas do tratamento da ferida mostraram uma grande variação. Alguns enfermeiros ainda usam luvas com água para proteger os calcâneos dos pacientes e às vezes usam almofadas com orifício no meio para tratar úlceras de estágio I e II. Em relação às fontes de nformações para manter-se atualizados 12,24% mencionaram que sempre participam de cursos, discussões científicas ou eventos e grupos de estudo, e 75,5% reportaram que participam às vezes. Alguns (12%) enfermeiros reportaram que sempre assinam revistas científicas ou lêem artigos científicos ou usam a biblioteca, enquanto 66,21% mencionaram que algumas vezes fazem estas atividades. Enquanto 58,3% dos enfermeiros mencionaram sempre ter acesso à Internet, somente um (4%) citou um site específico sobre úlcera de pressão. A maior parte dos enfermeiros (68%) sempre procuram outros enfermeiros da mesma instituição como fonte de informação, enquanto médicos e enfermeiros pesquisadores são consultados com menor freqüência. Os enfermeiros que referiram sempre participar em atividades de educação continuada oferecidas pela instituição(73,7%) obtiveram escores mais elevados no teste. A pesquisa identificou que, apesar dos enfermeiros apresentarem um bom nível de conhecimento no teste, algumas áreas da prevenção e tratamento da úlcera precisam de investimentos para facilitar a implementação das recomendações baseadas em pesquisa ou outras evidências para que a prática clínica seja aperfeiçoada. |