Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Aline Magna de Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-13032019-095344/
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Resumo: |
O Movimento Estudantil, principalmente a partir da década de 1960, passou a ocupar um espaço relevante na esfera política brasileira, tendo em vista o estabelecimento de suas organizações representativas, tais como a União Nacional dos Estudantes e a União Estadual dos Estudantes, e de seus posicionamentos ideológicos que, muitas vezes, confrontavam a ordem política dominante. Assim, diversas ações protagonizadas pelo Movimento Estudantil, ao longo de sua trajetória, se tornaram objeto de destaque na mídia nacional, sobretudo no que concerne à imprensa paulista, na medida em que a maior parte de seus atos mais impactantes e abrangentes se deu na região sudeste. Dentre as inúmeras ações de autoria do Movimento Estudantil, em São Paulo, destacam-se duas manifestações de resistência sócio-política ocorridas durante o regime militar: a Batalha da Maria Antonia (1968) e a Invasão da PUC-SP (1977); de forma paralela, considerando a notabilidade da Universidade de São Paulo no cenário nacional acadêmico na atualidade, destacamos uma manifestação estudantil que obteve grande repercussão midiática já no início desta década: A reintegração de posse da Reitoria dessa instituição (2011), após uma ocupação estudantil. Isso posto, esta pesquisa tem como objetivo analisar a representação dos principais atores sociais envolvidos nos protestos estudantis destacados, nesses períodos históricos distintos. Para tal, esse estudo parte de um corpus composto por reportagens publicadas nos periódicos de macro-circulação Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, datadas do dia posterior aos acontecimentos selecionados. A metodologia deste estudo se apresenta, inicialmente, por uma análise quantitativa e qualitativa sincrônica comparativa entre os dois periódicos e, posteriormente, procura, por meio da correlação entre padrões linguísticos e fatores histórico-contextuais, traçar aspectos de evolução discursiva no que tange à representação da atuação do Movimento Estudantil segundo o olhar do jornalismo paulista. Com essa finalidade, como arcabouço teórico, foram considerados aportes da História Social para dar conta da contextualização do objeto , da Semiolinguística para compreender o funcionamento do Ato de Linguagem e da discursividade e da Linguística Sistêmico- Funcional (para empreender a análise linguística por meio do sistema de TRANSITIVIDADE. Através desse diálogo, conseguiu-se depreender continuidades e descontinuidades na representação dos atores sociais envolvidos em termo de seus papéis como Ator, Meta, Dizente e Experienciador ao longo do tempo e entre periódicos. |