A contaminação por Al, As, Cr, Cu, Pb, Cd e Zn na bacia do Taiaçupeba Açu, SP: estudo da biomagnificação dos elementos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Milani, Gerlice Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-19032021-182352/
Resumo: Objetivo. O estudo da movimentação física e biológica dos metais em ecossistemas aquáticos é importante para promover ações que envolvem o monitoramento e controle da contaminação ambiental. Realizou-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar a contaminação e biomagnificação de metais e As na bacia e represa Taiaçupeba, com histórico de contaminação por metais. Métodos. As concentrações dos metais foram determinadas no fitoplâncton, zooplâncton, peixes onívoros e detritívoros da represa e, água e sedimento da represa e tributários. Para as determinações de metais em água, biota e sedimento extraído com água régia foi usado o método de espectrometria de emissão atômica com plasma de argônio e detector de estado sólido e para sedimento extraído com acetato de amônio, o método de espectrometria de emissão atômica com plasma de argônio e detector fotomultiplicador. Foram coletadas amostras nas quatro estações do ano, de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Resultados. As concentrações de Al na água da represa e rio Taiaçupeba Açu ultrapassaram os limites legais. O sedimento do rio Taiaçupeba Açu apresentou concentrações acima dos limites para Cr e Cu; do rio Taiaçupeba Mirim para Cu, Zn e Pb; da represa para Cu e Zn. As e Cd ultrapassaram os limites para sedimento na represa e rios. Ficou evidenciada a biomagnificação do Al e As de fito para zooplâncton, do As de zooplâncton para peixes onívoros e detritívoros e de Cr, Cu, Zn e As de peixes onívoros para detritívoros. Conclusões. A biomagnificação é relativa, dependente de inúmeros fatores sinérgicos ambientais e biológicos. O fitoplâncton demonstrou ser um potencial bioconcentrador de metais, podendo atuar como filtro biológico. A revegetação do entorno dos corpos d\'água para minimizar o aporte de metais e a implantação de políticas públicas atualizadas, facilitadoras de um monitoramento ambiental eficiente foram sugeridas.