Oficinas de comunicação nos centros da juventude de Santos: uma experiência à luz de Anton Makarenko

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mouta, Andressa Carreira Luzirão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-19112014-151837/
Resumo: Em Santos, São Paulo, Brasil, vivem 3.623 jovens de 14 a 18 anos em aglomerados subnormais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE/Censo 2010. A Secretaria de Assistência Social do Município desenvolve políticas públicas pautadas na emancipação desse público, como forma de garantir sua proteção e seus direitos básicos. Entre elas estão os Centros da Juventude, que por meio de oficinas envolvendo cultura, comunicação e cidadania, visam promover espaços de reflexão, expressão e formação, fazendo do adolescente sujeito na criação de alternativas libertadoras. Nesse contexto, essa pesquisa vem contribuindo com o poder público por meio de práticas na interface Comunicação-Educação desenvolvidas nos Centros da Juventude de duas áreas denominadas Zona Noroeste e Zona Leste. Os sujeitos do estudo são jovens em situação de vulnerabilidade social, que cotidianamente contracenam com fenômenos como violência, criminalidade, tráfico de drogas e pobreza. O trabalho in loco é apoiado na fundamentação teórica dos campos da Comunicação e da Educação, em suas interfaces, tendo a perspectiva pedagógica do ucraniano Anton Makarenko (1888-1939) como principal referência, além de contribuições da Psicologia Social Comunitária. A proposta utiliza como mediação os recursos das tecnologias digitais e da Comunicação, sobretudo do Jornalismo, para o exercício da cidadania, o desenvolvimento de potencialidades e da capacidade de expressão de meninos e meninas nascidos no berço da cibercultura, mas que carecem de uma legítima inclusão digital. No processo, a pesquisa observou enunciados de caráter negativo em relação à vida e averiguou se as práticas de campo modificam essas expressões em ações positivas, de trabalho colaborativo, de solidariedade, de responsabilidade social, amizade e alegria, na busca de uma perspectiva de mudança social