As múltiplas faces de a hora e vez de Augusto Matraga e suas duas traduções italianas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Benedetti, Nildo Maximo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-12052023-160259/
Resumo: Neste trabalho procuramos dar uma modesta contribuição para o levantamento de questões podem conduzir a um enriquecimento dos estudos da tradução literária de modo geral e, em particular, da obra de Guimarães Rosa; e, por outro lado, como produto inerente e desejável desse processo, lançar alguma luz sobre um conto complexo e obscuro de Sagarana, A hora e vez de Augusto Matraga. A partir dessas atividades foi possível enunciar algumas exigências cujo cumprimento pelo tradutor do autor mineiro consideramos essencial. No fundo, elas não diferem do que é preconizado pela maioria dos estudiosos da tradução, mas o que torna peculiar a tradução de Guimarães Rosa é a intensidade com que tais exigências devem ser preenchidas. O fato de Rosa, em sua narrativa, utilizar-se de ampla gama de ramos do conhecimento para gerar elementos de interpretação que somente são revelados ao leitor por meios indiretos, faz que a capacidade analítica do texto de partida tenha lugar de destaque entre as habilidades do tradutor. No final das contas, este terá de transcrever na língua de chegada a sua leitura da obra - dentre a infinidade de leituras possíveis -, e ler Guimarães Rosa é tão difícil quanto rescrevê-lo