Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fabrício Floro e
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Orientador(a): |
Abriata, Vera Lúcia Rodella
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Banca de defesa: |
Schwartzmann, Matheus Nogueira
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Souza, Cristiane Rodrigues de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade de Franca
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado em Linguística
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Departamento: |
Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/1061
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Resumo: |
O presente trabalho analisa “A hora e vez de Augusto Matraga” adaptação teatral da obra homônima de João Guimarães Rosa, realizada pelo diretor teatral Antunes Filho em 1986, com base no referencial teórico da Semiótica Francesa. Pretende-se observar o modo como se realiza o processo de tradução da obra rosiana para o teatro. Aplicaremos principalmente, o nível discursivo do percurso gerativo de sentido aos textos para analisar o modo como o enunciador antuniano recupera, no conto de Rosa, as projeções actoriais, temporais e espaciais, as figuras e temas manifestados e, assim, analisar que elementos oriundos do texto base permanecem, são destacados ou colocados em segundo plano no texto adaptado. Além disso, verificaremos de que maneira Antunes Filho, como enunciador, estabelece relações intertextuais com outros textos de Guimarães Rosa para construir sua adaptação. Nos textos, o protagonista, o ator Augusto Matraga, depois de viver como a figura encarnada do mal, muda de comportamento, promove uma grande transformação em sua vida, chegando a ser considerado santo. Em ambos os textos temos a manifestação de um ator que pode ser considerado um mito, pois harmoniza traços de humanidade e santidade. Assim, nosso objetivo é observar de que maneira o texto adaptado para o teatro recria o texto rosiano, apresentando identidades e diferenças, principalmente em nível de sua sintaxe e semântica discursivas. Palavras-chave: Semiótica francesa; Adaptação; Antunes Filho; João Guimarães Rosa. |