Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tiago Henrique Garcia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-11042022-112439/
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Resumo: |
Estudos previamente publicados indicam que frentistas de postos de combustível frequentemente exibem anormalidades em parâmetros de função pulmonar. Os padrões encontrados são compráveis com restrição e doenças de pequenas vias aéreas. A partir dessas alterações pode-se supor que tais profissionais possuam um risco aumentado para o desenvolvimento de alterações inflamatórias de pequenas vias aéreas denominadas bronquiolites. A etiologia desses processos poderia estar na inalação de produtos voláteis derivados do petróleo ou mesmo da exposição a poluentes liberados por motores automotivos. O presente estudo teve por finalidade pesquisar a presença de sintomas respiratórios, anormalidades de função pulmonar, alterações radiológicas e perfil inflamatório das vias aéreas de 52 frentistas de postos de combustível, não fumantes e sem comorbidades clínicas. Para tanto os voluntários foram submetidos a um questionário padronizado, espirometria simples, oscilometria de impulso, tomografia de tórax de alta resolução, análises citológicas e bioquímicas do escarro induzido. Um grupo controle foi constituído por 22 funcionários sadios de hospital universitário. Entre a análise dos sintomas apresentados, foi detectado diferença entre os grupos, apenas na queixa de cefaleias e necessidade de assoar o nariz. Os resultados de oscilometria de impulso e TCAR não apresentaram diferença estatística significativa, no entanto na espirometria os frentistas apresentaram valores de CVF e VEF1 maiores do que nos controles. Ao analisar o EI, foi sugerido prejuízo da função imune dependente de linfócitos ao nível da mucosa respiratória dos trabalhadores expostos a combustíveis, além de aumento significativo de interleucina 3. Ao avaliar a concentração de A,M nas amostras de urina, não foi detectado diferença significativa entre os grupos, podendo ser justificado devido à alta utilização de etanol nos combustíveis. No entanto, mais estudos devem ser realizados para confirmarem os achados desse projeto. |