A região da Lavras Baianas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Toledo, Carlos de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-27082008-135058/
Resumo: Esta tese trata da formação de uma região. A formação regional é entendida como um momento da história nacional sobre as bases do colonial. O sentido do processo colonial permanece organizando as relações de produção regionais. São as condições regionais que fazem com que a organização das relações de produção precisem adaptar-se para viabilizar a acumulação de capital. A área estudada diferencia-se em três formas sucessivas de região: a pecuária, a escravista das Lavras e a região das Lavras pós-abolição. Esta sobreposição de regiões marca as transformações sofridas nesta área da qual a cidade de Lençóis, na Bahia, assumiu uma posição de centralidade. Esta apresentação permite levantar questões sobre o processo de formação nacional, especialmente no que se refere à formação da classe trabalhadora regional que mais tarde alimentará a industrialização do centro-sul do país. Nesta perspectiva discute-se historicamente o papel das famílias na formação deste contingente de homens livres e expropriados. Além disso, a tese sugere que o coronelismo não pode ser entendido sem que se leve em conta o processo de formação de uma superpopulação relativa nacional, sendo, desta forma, parte de seu processo de acumulação primitiva.