Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Brandão, Luiza Chagas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-08082016-152042/
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Resumo: |
A criança estabelece as primeiras relações com a família e é com ela que aprende a maior parte de seu repertório comportamental. A partir do início da vida escolar, a escola também passa a exercer papel importante de agência educacional. A maneira como se desenvolve a relação entre escola e família pode alterar o resultado que todos os envolvidos podem obter deste contato. Torna-se, portanto, importante investigar como se dá essa relação. Além disso, a escola, em especial o professor, pode liderar um processo que tem como objetivo aumentar o envolvimento desta instituição com as famílias dos alunos. Tais considerações norteiam este trabalho, cujo objetivo foi avaliar se a participação de professores em uma intervenção baseada no ensino e na aplicação da análise funcional aumenta a frequência com que esses profissionais emitem comportamentos de comunicação com os responsáveis pelos estudantes. Participaram da pesquisa três professoras de Ensino Fundamental I (P1, P2 e P3) de uma escola pública da Grande São Paulo. O delineamento utilizado foi o de linha de base múltipla entre sujeitos. Os comportamentos dos professores foram avaliados semanalmente por meio de um checklist que avaliou seu autorrelato sobre a frequência de emissão de comportamentos que dizem respeito à comunicação com os responsáveis de seus alunos. A pesquisa foi realizada na escola em que as professoras lecionam, sendo que cada uma delas participou de seis encontros os quais se propuseram a ensiná-las a fazerem análise funcional dos seus próprios comportamentos, dos de seus alunos e dos pais destes. Em função das diferenças entre as educadoras no que se refere aos efeitos da participação nos encontros sobre os comportamentos de comunicação, os resultados obtidos não foram conclusivos. A participante P1 aumentou a emissão de comportamentos da classe comunicação com os pais após a participação no estudo. Quanto à P2, não foi possível analisar seu comportamento. P3 teve uma leve diminuição na emissão dos comportamentos desta classe. Apesar disso, o estudo permite compreender variáveis relevantes para melhor entendimento acerca do envolvimento parental com a escola. Traz também discussão sobre a dificuldade de se realizar pesquisa em análise do comportamento aplicada na comunidade |