Técnica de germinação in vitro e ex vitro de sucupira branca (Pterodon pubescens Vogel)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gorgone, Michelle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-22012020-161054/
Resumo: Pterodon pubescens Vogel (sucupira branca), é uma espécie nativa da região do cerrado brasileiro, de importância para recomposição ambiental de áreas degradadas, atividade madeireira, paisagística e medicinal. A escolha pela sucupira, se fez principalmente pelo uso na atividade medicinal. Mesmo com pouco estudo científico da espécie, o uso popular, vem difundindo a eficácia no tratamento de dores corporais. A progressiva ameaça a extinção da espécie, devido à grande parte do cerrado, estar sendo ocupado pela agricultura e pecuária, é uma preocupação evidente. A semente apresenta baixo poder germinativo, e tem dificuldade de se estabelecer fora do seu habitat. Ela é recoberta pelo fruto, que apresenta dureza e glândulas oleosas, impedindo a penetração de água, desfavorecendo a sua multiplicação de forma natural. Tratando-se destes fatores limitantes, este estudo, visou desenvolver um protocolo de desenvolvimento para a espécie. O estudo foi dividido em dois experimentos: Germinação ex vitro, realizado no Viveiro de Mudas Bioflora e Germinação in vitro, realizado no Laboratório de Cultura de Tecidos e Plantas Ornamentais (LCTPO) em parceria com o Laboratório de Fisiologia de Árvores da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\" (ESALQ/USP). Para o experimento in vitro, foram utilizadas sementes e embriões advindos do corte de parte da semente, colocados em meios de cultura M&S e WPM, variando pH 4.5 e 5,8. No experimento ex vitro, foram seguidos procedimentos já aplicados no viveiro, onde são cultivadas espécies da Mata Atlântica. Foram utilizadas sementes sem frutos e frutos com picote expondo a semente. Com o objetivo de quebra de dormência, foi utilizada a técnica de embebição em água por 12h e 24h e semeadas em areia estéril. Nos experimentos in vitro e ex vitro, foram feitas observações semanais e analisado o fator germinação (emissão de radícula). Através das coletas, foi calculado o IVG (Índice de Velocidade de Germinação) e foram gerados dados estatísticos para discussão das análises. Foi utilizado o Modelo Linear Generalizado da Distribuição Binomial, comparados pelo AIC (Critério de Avaliação de Akaike). Em ambos os experimentos, os resultados apontaram que a germinação de sucupira, varia em função do tipo.