Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Heitor Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-10042023-130615/
|
Resumo: |
As feridas crônicas possuem um grande potencial de morbidade. Estão relacionadas a fatores como doenças crônicas, acesso à saúde limitado, adesão terapêutica questionável, dentre outros. O intuito de tratar pacientes em um ambiente extrahospitalar decorre da necessidade de otimizar recursos financeiros e recursos hospitalares. Sendo as feridas crônicas uma realidade que requer tratamento para melhorar a qualidade de vida das pessoas, a criação de um ambulatório multidisciplinar de doenças crônicas amplia possibilidades e promove integralidade. Ainda, a descrição desse processo pode servir de base para que outros municípios criem serviços semelhantes. Os objetivos deste trabalho são demonstrar os processos envolvidos na implementação do ambulatório multidisciplinar de feridas crônicas da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto (PMRP) e divulgar indicativos assistenciais do seu primeiro ano. O estudo, com característica observacional, visa a descrever a estruturação de um ambulatório multidisciplinar com ações no campo do diagnóstico e terapêutico. Ainda, com seu componente analítico, avaliar com indicadores assistenciais as ações do ambulatório em questão. Aspectos a serem estudados: instituições, recursos humanos e físicos, financiamento, insumos, definição de fluxogramas de atendimento. A criação desse ambulatório seguiu os critérios adequados do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), com recursos físicos e humanos compatíveis ao que é preconizado nos documentos do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Ministério da Saúde. Foram 137 pacientes em análise: 83,2% com mais de 50 anos; 69,3% com sinais vitais alterados; 59,9% com úlcera venosa; 91,2% apresentavam alguma comorbidade; 35,8% necessitaram de tratamento de fase aguda, 16,1% de encaminhamento para emergência e 12,4% não apresentaram cicatrização de feridas. A criação de um ambulatório de feridas demanda não só habilitação profissional específica, mas disposição para trabalho com limitações existentes no Sistema Único de Saúde (SUS). Há uma necessidade constante de melhoria nos serviços, matriciamento com atenção básica, bem como nas estratégias para melhor adesão terapêutica dos pacientes. |