Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Maria Aparecida Leão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-135532/
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Resumo: |
Diferentes parâmetros biológicos do parasitóide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hym.: Eulophidae) foram estudados em cinco hospedeiros da Ordem Lepidoptera: Diatraea saccharalis (Fabricius, 1794) (Crambidae), Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818, Heliothis virescens (Fabricius, 1781), Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Noctuidae) e Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Geometridae). O parasitóide apresentou quatro ínstares larvais. A longevidade média estimada foi de 31,5 e 5,2 dias para fêmeas e 20,0 e 3,5 dias para os machos em regime de alimentação e não alimentação, respectivamente. O período de parasitismo foi de 11,4 dias, com média de 1, 1 dias de início de postura e 90,9 parasitóides por casal, com razão sexual de 0,95; fêmeas virgens originaram apenas indivíduos machos. Em temperaturas entre 18° e 30°C, determinou-se as exigências térmicas e o ciclo biológico, que foi de 37,2 dias (18°C) a 19,4 dias (28°C); a constante térmica do período ficou entre 353, 1 (D. saccharalis) e 407,7 graus-dia (Spodoptera frugiperda); o limite térmico inferior de desenvolvimento variou de 5,0° (A. gemmatalis) a 7,5°C (D. saccharalis) e o superior de 25,2° (A. gemmatalis) a 27, 1°C (H. virescens). A espécie não completou o ciclo biológico a 30°C, ocorrendo mortalidade na fase de pré-pupa. A faixa mais adequada para o desenvolvimento de P. elaeisis, nos diferentes hospedeiros, ficou entre 9,5° e 23,9°C. Não houve preferência entre os hospedeiros e o parasitismo variou de 90% a 100%. A espécie do hospedeiro influenciou significativamente o tamanho dos machos de P. elaeisis (S. frugiperda: 1,64 mm e H. virescens: 1,49 mm), mas não quanto ao tamanho das fêmeas. O sexo do hospedeiro foi significativo para o total de parasitóides, enquanto que para as espécies de hospedeiro não houve diferença estatística. |