Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Simão, Raphael Mausbach |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-17052017-160015/
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Resumo: |
As aves silvestres são consideradas importantes reservatórios de diversos vírus aviários que podem afetar aves comerciais. Dessa forma, o monitoramento das aves silvestres é fundamental para garantir a sanidade dos plantéis avícolas brasileiros. Nos últimos anos, o número de espécies de aves nas quais os coronavírus aviários foram encontrados aumentou vertiginosamente em diversos países. Contudo, poucos estudos envolvendo a detecção de coronavírus aviários em aves de cativeiro e aves silvestres ou sinantrópicas foram realizados no Brasil. Assim, o presente estudo teve como objetivo identificar a presença dos coronavírus aviários em aves silvestres no Brasil e caracterizá-los molecularmente. As amostras foram testadas através do teste de RRT-PCR para detecção do gene UTR do IBV, bem como uma nested-PCR para detecção do gene S1 dos coronavírus aviários. O sequenciamento de alto desempenho foi utilizado para caracterizar os vírus detectados. No total, foram testadas 300 amostras de aves silvestres (147 suabes orofaringeanos e 153 suabes cloacais). No total, 27 amostras foram positivas pelo teste RRT-PCR. Duas amostras de Anseriformes das amostras positivas no teste de RRT-PCR foram selecionadas para sequenciamento de alto desempenho. Em ambas as amostras sequenciadas foi constatada a co-infecção pelos vírus da bronquite infecciosa e vírus da doença de Newcastle. A análise das amostras demonstrou alta identidade com vírus vacinais, o que demonstra que estirpes vacinais utilizadas na imunização de aves de produção circulam em aves silvestres e de produção de subsistência. |