As letras ramistas em dois roteiros de viagem do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Araujo, Paula Held Lombardi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-18022008-105730/
Resumo: Neste trabalho, realiza-se o estudo das letras ramistas [j] e [v] e de suas variantes [i], [y] e [u] em dois roteiros de viagem lavrados no século XVIII. Para tanto, faz-se uma recolha exaustiva e minuciosa em ambos os manuscritos e há também um mapa que ilustra o tema dos documentos. Gramáticas e ortografias dos séculos XVI, XVII e XVIII foram consultadas e demonstra em que medida o emprego das letras [i], [y], [j], [u] e [v] segue ou não a norma apresentada. A vida e obra de Pierre de la Ramée são abordadas de modo sintético, para que se conheça o contexto de diferenciação das ramistas, [j] e [v] de [i] e [u]. No capítulo dedicado à toponímia, pretende-se analisar como se comportam as ramistas e suas variantes em geral; além de um grafema especial, um tipo de [y] com a cauda cortada: [y], cuja referência fonética e semântica traduz-se, em tupi, no vocábulo água. A análise de dois textos com proximidade temática e cronológica e punhos diferentes deixa entrever hábitos freqüentes de uma determinada época da história da escrita e revela tendências no uso das ramistas e suas variantes. É possível constatar que a preferência no uso desta ou daquela letra dá-se muito mais por idiossincrasias dos autores do que por respeito à normatização imposta pelas gramáticas a eles contemporâneas.