Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Neves, Jose Luiz Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-30042010-142051/
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Resumo: |
Qual a idéia de história anunciada nos últimos textos de Merleau-Ponty? Que impasses ela procura resolver? Pareceu-nos que responder a essas questões exigia, de início, reavaliar os limites da filosofia da história presente no existencialismo de ju-ventude de Merleau-Ponty, ainda preso aos marcos de uma certa filosofia da consciên-cia. A partir da análise desses limites, procuramos reconstruir o trajeto que levou Merle-au-Ponty a reescrever seu conceito de história. Tentamos fazê-lo em dois momentos. No primeiro, trata-se de recompor o modo pelo qual, nos anos 50, Merleau-Ponty pensará a racionalidade do mundo da cultura, através das idéias de instituição de sentido e de estrutura diacrítica. A ela corresponderá uma idéia do sentido da história (pública, cultural) como núcleos inteligíveis ou afinidades eletivas. No segundo momento, será preciso perguntar em qual concepção de experiência podem se estribar aquelas no-vas análises acerca do mundo cultural. No lógos silencioso operante no mundo sensível, descobriremos a produtividade ontológica de uma Natureza já significante antes dos atos da consciência, o que retira da produtividade humana o papel de protagonista que lhe era dado nos textos de juventude. Tentaremos, por fim, esboçar que contornos isso acarretaria para idéia de uma história ontológica, anunciada pelos tetos finais de Mer-leau-Ponty. |