[en] BARRADAS DE CARVALHOS MIRRORS: AN EXILE POILITICAL CHRONICLES AND HISTORIOGRAPHY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: GUIDO FABIANO PINHEIRO QUEIROZ
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13117&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=13117&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13117
Resumo: [pt] Este trabalho investiga a produção historiográfica e os artigos políticos do historiador português Joaquim Barradas de Carvalho no período em que viveu no Brasil na condição de exilado político (entre os anos de 1964 e 1970). O principal objetivo é demonstrar que a produção acadêmica de Barradas é influenciada e influencia sua visão política. O pesquisador e professor da USP é um espelho do membro do Partido Comunista Português e opositor do Salazarismo – espelho que reflete e, ao mesmo tempo, é refletido. Verificou-se que experiência de Barradas enquanto exilado no Brasil tem uma importância fundamental na definição de suas posições acadêmica e política (influindo tanto na imagem que traça do Regime Salazarista como na sua própria auto-imagem enquanto intelectual). Procura-se, também, entender a singular forma como o historiador caracteriza o período dos Descobrimentos – entendido como auge da História Portuguesa, e centro em torno do qual se organizam todos os outros períodos. Com esse objetivo analisam-se as influências teóricas na obra de Barradas, especialmente a do discurso decadentista – grupo de autores portugueses que tinham em comum uma denúncia da decadência da sociedade lusitana relacionada a um sentimento de saudade do seu passado glorioso. Por fim, constatou-se que essa visão histórica de Barradas determina e é determinada pela sua oposição ao salazarismo (entendido como verdadeira antítese da cultura dos Descobrimentos).