Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lorigados, Clara Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-27082014-142206/
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Resumo: |
Pacientes sépticos com disfunção miocárdica apresentam mortalidade significativamente superior comparados aos sépticos sem alteração cardiovascular. Vários mecanismos contribuem para disfunção orgânica na sepse, como diminuição de perfusão tecidual. A sepse está relacionada a alterações na microcirculação e na permeabilidade capilar que apresentam papel fundamental na fisiopatologia das disfunções orgânicas. O objetivo do estudo foi analisar o papel da pressão de perfusão coronariana como fator determinante do fluxo sanguíneo na microcirculação miocárdica e sua correlação com a função cardíaca sistólica e diastólica em ratos endotoxêmicos. Ratos machos, Wistar, 300g, receberam LPS 10 mg/kg ip. Após uma hora e meia da injeção, um cateter de pressão-volume foi locado no VE e um cateter pressórico na artéria femoral para aquisição dos parâmetros hemodinâmicos cardíacos e sistêmicos respectivamente. Foram estudados os ratos que apresentaram choque endotoxêmico (PAM <= 65 mmHg). Um grupo foi tratado com norepinefrina iv e outro com araminol iv, para atingir PAM de 85 mmHg. Para o estudo do fluxo sanguíneo, microesferas amarelas (15 ?m) foram injetadas no VE para analisar a microcirculação cardíaca. O coração foi analisado em três partes: VD, região epicárdica e região subendocárdica do VE. O estudo demonstrou uma redução de 58% na PPC e de 50% no fluxo miocárdico nos ratos com choque endotoxêmico. Houve queda de 34% na dP/dt max e 15% na dP/dt min comparados ao controle. Os parâmetros de função cardíaca sistólica volume-independentes, Ees e dP/dtmax / EDV, também apresentaram redução. Nos ratos tratados com norepinefrina, observou-se aumento da PPC (38 ± 2 vs. 59 ± 3 mmHg, LPS vs. LPS+NOR) e do fluxo sanguíneo miocárdico (2,0 ± 0,6 vs. 6,2 ± 0,8 mL/min.g tecido, LPS vs. LPS+NOR) e os índices de função cardíaca sistólica e diastólica mostraram recuperação. A PPC apresentou correlação significativa com o fluxo sanguíneo subendocárdico do VE.Os dados demonstraram que os animais em choque endotoxêmico e, portanto com PPC baixa, apresentaram redução no fluxo sanguíneo na microcirculação miocárdica, sobretudo no ventrículo direito e na região subendocárdica de VE. Isto se correlacionou com a disfunção cardíaca sistólica e diastólica. Ao elevar-se a PPC com a utilização de norepinefrina, houve aumento do fluxo sanguíneo miocárdico acompanhado de recuperação dos índices de função cardíaca |