Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Rodolfo Mattar [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23114
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Resumo: |
A sepse é um grande problema de saúde pública mundial, provocando a morte de cerca de 215 mil pessoas por ano com custos que chegam aos 17 bilhões de dólares. Essa doença é definida como uma resposta inflamatória sistêmica e descontrolada frente a uma infecção, sendo que um dos principais órgãos acometidos por ela é o rim, em especial quando ocorre infecção por bactérias Gram-negativas. Tendo em vista as alterações renais e cardiovasculares provocadas pela sepse, o objetivo do presente estudo foi verificar a modulação de alguns componentes do SRA em rim de animais tratados com lipopolissacarídeo de E. coli (LPS), um modelo de IRA decorrente da sepse. Inicialmente, ratos Wistar receberam injeção de 4 mg/kg de LPS e foram eutanasiados 3 dias após o tratamento. Os animais endotoxêmicos mostraram redução do peso corporal e da pressão arterial. Os níveis plasmáticos de citocinas pró-inflamatórias não se encontrou alterado três dias após o tratamento. Contudo os valores de NO plasmático e iNOS renal também mostram-se reduzidos nos animais tratados com LPS. Isso indica que, em nosso modelo, 3 dias após a injeção de toxina, o NO não é mais o principal responsável pela manutenção da hipotensão e outras vias de vasodilatação podem estar mais ativadas. O ritmo de filtração glomerular não se alterou, o que foi evidenciado pela manutenção dos valores da depuração de creatinina entre os grupos. Contudo, a vasoconstrição renal parece estar instalada pelo tratamento com LPS, pois foram observados altos níveis de Ang II no rim desses animais. Além disso, esse peptídeo também pode estar associado à progressão da resposta inflamatória podendo desencadear dano tecidual. A ECA, principal produtora de Ang II, apresentou expressão e atividade diminuídas, indicando que vias alternativas da produção desse hormônio podem estar ativadas. Além disso, a renina também apresentou redução de atividade no rim endotoxêmico, indicando uma tentativa de controle de atividade do SRA. Dessa forma, o tratamento prolongado com LPS pareceu ativar vias compensatórias visando uma tentativa de volta à homeostase e de minimização dos danos provocados pela endotoxemia. |