Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Rubim, Andressa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/45/45135/tde-21052024-222714/
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Resumo: |
Esta dissertação busca compreender de que forma a Educação Matemática Crítica pode orientar propostas de ensino de matemática que considerem o território. A relevância deste tema justifica-se pela ausência de direcionamento nos currículos atuais de matemática no que diz respeito ao trabalho que articula matemática e território, o que pode acarretar dificuldades para os professores. Outro motivo é que os livros didáticos, ferramenta de trabalho dos professores, são baseados nesses currículos, e costumam apresentar contextos globais ou ainda artificiais. Diante disso, adotando a Educação Matemática Crítica como concepção orientadora, que expressa as preocupações da Educação Matemática, e elementos da metodologia Pesquisa-ação, foram realizadas duas formações com professores, sendo elas: um minicurso realizado no II Encontro Nacional Online de Professores que Ensinam Matemática (ENOPEM) e um curso no 21º Encontro USP Escola. Durante essas formações, por meio das abordagens de ensino cenários para investigação, geotecnologias, modelagem matemática e etnomatemática, foram apresentados exemplos de práticas pedagógicas que conectam conteúdos de matemática a investigações sobre o território. Como resultado, constatamos que os professores participantes do II ENOPEM e do 21º Encontro USP Escola tinham pouca familiaridade com esse tema e que as formações propostas lhes permitiram ampliar seus conhecimentos sobre matemática e território. No 21º Encontro USP Escola, os professores elaboraram sequências didáticas sobre o tema, e na análise apresentada neste trabalho, observa-se que estas refletem o que faz sentido para eles nas escolas em que lecionam. Por isso, algumas sequências, muitas vezes, são caracterizadas por um foco predominante em exercícios ou em contextos que fazem referência à matemática pura. Concluiu-se que, ao relacionarmos os problemas do território com as preocupações da Educação Matemática Crítica, os professores incluíram em suas sequências didáticas convites para investigação, perguntas para estimular o diálogo com os estudantes e reflexões sobre a própria matemática. Por fim, a perspectiva crítica mostrou-se presente nas análises das sequências elaboradas, uma vez que as preocupações com o território levam a questionamentos sobre as responsabilidades das pessoas que habitam ou governam o território. |