Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Chauvin, Jean Pierre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-14052007-153758/
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Resumo: |
Este trabalho pretende anotar comparativamente Memórias de um Sargento de Milícias (1855), O Alienista (1882) e Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919), com vistas a resgatar também a contribuição de estudiosos predecessores. Três obras a fornecer subsídios sobre o que pode haver de cômico e sério, no material do mundo de verdade, re-trabalhado sob a ótica de escritores que empregaram a Corte ou a República como cenário. Autores que, ao configurar tais personagens, nutriram-se de expedientes através dos quais os textos dialogam, em alguma medida, entre si: a anedota zombeteira, patente em Almeida, combina-se à crônica à beira do inverossímil, na novela de Machado. À parte o riso que despertam, estão possivelmente próximos, não apenas do ponto de vista estilístico, do romance de Lima. Nos três casos, os enredos se constituem a partir dos retratos e trajetórias das figuras centrais, todas mais ou menos deslocadas frente às convenções sociais. Em seu tempo e à sua maneira, Almeida, Machado e Lima traçaram paralelos entre certos procedimentos de suas personagens e aqueles dos homens não-ficcionais: uns e outros vivendo à base de fachadas. Literatura a desmontar o palco Brasil, para divertimento e drama dos leitores. |