Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Níncia Cecília Ribas Borges [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103685
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Resumo: |
Nesta pesquisa examinam-se as relações entre literatura e experiência urbana e sob esta perspectiva faz-se o levantamento das representações da cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX e início do século XX, recém-inserida na modernidade e que ainda comporta vestígios do passado colonial. O trabalho tem como objeto central a análise das crônicas produzidas por Machado de Assis e Lima Barreto, escritores que podem ser considerados retratistas de um Rio que se modernizava. O estudo dos textos considera além do enfoque literário, a configuração histórica e o forte apelo jornalístico deste gênero. Além da representação da cidade do Rio de Janeiro engendrada pelo discurso cronístico, promove-se o encontro entre as figuras de Machado de Assis e Lima Barreto, até então, consideradas antitéticas. A fim de se promover essa confluência, esboça-se o mapa discursivo da metrópole que se modernizava, o Rio de Janeiro que adentrava no século XX. Por meio do desvendamento da floresta de símbolos que é tecida no seio da modernidade, emergem a cidade machadiana e a cidade barretiana. O que se observa, então, é o aparecimento de um Rio de Janeiro escrito a quatro mãos, em meio a uma harmonia desconcertante gerada pelo aparente paradoxo que envolve o fazer literário destes escritores. |