Moçambique e Vale do Paraíba na dinâmica do comércio de escravos: diásporas e identidades étnocas, séc. XIX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Magalhães, Juliana de Paiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29082011-105825/
Resumo: Entre o fim do século XVIII e ao longo da primeira metade do XIX a África Centro-oriental contribuiu, de forma significativa, com mão-de-obra escrava para o desenvolvimento do capitalismo mundial. A maior parte dos africanos daí procedentes, vindos com destino ao Brasil, concentrou-se nas áreas cafeeiras da região sudeste, onde no final do século XVIII desenvolveu-se o núcleo cafeicultor inicial da capitania e, posteriormente, província de São Paulo. Durante as três primeiras décadas do século XIX, com a introdução maciça de escravos e o deslanche da produção cafeeira, a região do Vale do Paraíba paulista se transformou em uma típica zona de plantation cuja importância econômica se estendeu até o final da escravidão. O objeto central deste trabalho são os africanos oriundos da costa Centro-oriental. Por meio de um estudo demográfico procuramos rastrear estes indivíduos nas fazendas cafeeiras de Bananal buscando examinar como se deu a inserção destes africanos nas senzalas da região. Utilizamos diferentes fontes documentais do período, tais como: inventários post-mortem de proprietários da região, registros eclesiásticos de casamentos escravos e relatos de viajantes.