Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1980 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Itamar Pereira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-171004/
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Resumo: |
A) Trinta e oito variedades de feijão (Phaseolus vulgaris L.) foram submetidas a tratamentos de 0, 6, 12, 18 e 24 ppm de alumínio e 0, 30, 60, 90 e 120 ppm de manganês, em solução nutritiva, em combinação fatorial. Análises de regressão do peso seco total, parte aérea e raiz, permitiram separar as variedades em três grupos em relação ao alumínio. a - Tolerantes - variedades que apresentaram máximos de produção na presença de 14 a 16 ppm de alumínio: Jalo, Mulatinho paulista, Ricobaio 1014 e Roxo 760; b - Medianamente sensíveis - variedades que apresentaram mínimos deprodução em solução contendo de 14 a 15 ppm de alumínio: - Jamapa e Porrilho sintético; c - Sensíveis - variedades que apresentaram mínimos de produção entre 2 a 9 ppm de alumínio: - Carioca, Costa Rica, Costa Rica 1031, Cuva 168 N, Goiano precoce, Rico pardo, Rio Tibagi e Tambó. Análises de regressão deste mesmo parâmetro permitiram separar as variedades em dois grupos em relação ao manganês: a - Medianamente sensíveis - variedades que apresentaram mínimos de produção em solução contendo de 102 a 118 ppm, de manganês: - Carioca, CR 911, Cuva 168 N, Rico Pardo e Rio Tibagi; b - Sensíveis - variedades que apresentaram mínimos de produção em solução contendo de 72 a 99 ppm de manganês: Costa Rica 1031, Goiano precoce, Jamapa, Porrilho sintético e Rosinha. Algumas variedades não puderam ser classificadas nos grupos tolerantes e sensíveis. As resoluções das respectivas equações de regressão apresentaram valores de x1 fora do intervalo definido no trabalho (0 > x1 > 24 ppm de aluminio e 0> x2 > 120 ppm de manganês). Esses resultados saíram do campo real e por esse motivo não foi possível tirar conclusões seguras. Correlações entre os componentes de crescimento: altura da planta (H), comprimento da raiz (CR), peso seco da parte aérea (PSPA), peso seco da raiz (PSR) e peso seco total (PST), e concentrações de alumínio da parte aérea e raiz de duas variedades selecionadas em relação a este elemento e concentrações de manganês da parte aérea e raiz de uma variedade selecionada ao manganês permitiram indicar a parte aérea da planta como uma boa característica para estudos de seleção de variedades. Ensaios com 32P em raiz destacada, por um período de duas horas mostraram ser eficientes, qualitativamente, para grupar variedades sensíveis e tolerantes ao alumínio. Ao aumentar a concentração de alumínio na solução aumentou o teor de alumínio na matéria seca, havendo redução nos teores de fósforo, cálcio e magnésio na parte aérea, contudo na raiz foi verificada alguma variação nos teores destes elementos. Variações nos teores destes elementos não mostraram relação com a classificação de variedades em relação ao alumínio. Os teores de manganês aumentaram na parte aérea e raiz com o aumento das concentrações de manganês na solução; os teores de ferro na parte aérea e raiz foram reduzidos com a presença dos maiores níveis de manganês na solução; B) O silício isoladamente mostrou ser prejudicial ao desenvolvimento do feijoeiro para a maioria das variedades. As variedades Jalo e Rio Tibagi apresentaram efeitos lineares positivos, enquanto que as variedades Goiano precoce e Tambó apresentaram máximos com 110 e 102 ppm de manganês respectivamente. O efeito do silício no controle da toxidez de manganês foi uniforme para as nove variedades estudadas. A dose de 104 ppm de silício foi suficiente para garantir a produção total máxima de matéria seca. Embora a variedade Goiano precoce (sensível) exigisse maior concentração de silício na presença da dose subletal de manganês (60 ppm) devido à pequena exigência adicional, não se pode afirmar que as variedades sensíveis ao manganês sejam mais exigentes em silício que as medianamente sensíveis. Ao aumentar a concentração de silício na solução (0, 100 e 200 ppm), na ausência de manganês, houve redução nas concentrações de manganês, cobre, ferro, fósforo e magnésio; e aumento no teor de silício na parte aérea. Quando o manganês estava presente (60 ppm), com o aumento da concentração de silício na solução foram verificados aumentos nos teores de fósforo, cobre e manganês na parte aérea. Embora o silício da solução contribuísse para o aumento dos teores de silício e magnésio, houve redução nos teores desses elementos na presença da maior dose de silício (200 ppm). O ferro teve seu teor reduzido, na parte aérea, quando o manganês estava presente na solução mesmo na presença do silício; C) Dentre as nove variedades estudadas, seis apresentaram produção máxima, em solução nutritiva, em concentrações de boro situadas entre 24 e 25 ppm. As variedades Mulatinho paulista, Jamapa e Goiano precoce tiveram suas produções reduzidas mesmo em níveis mais baixos de boro. A dose geral que permitiu a produção máxima do feijoeiro foi 24,590 ppm. As concentrações de fósforo, magnésio, boro e ferro na matéria seca, aumentaram com o aumento das doses de boro. O potássio e o cálcio foram mais absorvidos pelo feijoeiro nas concentrações de 0,5 ppm de boro na solução. Não foi possível estabelecer uma equação geral de regressão que exprimisse a relação produção de matéria seca e níveis de molibdênio. As doses de molibdênio suficientes para garantir as produções máximas das diferentes variedades estão situadas entre 0,497 e 0,502 ppm, tendo como media 0,50 ppm. A variedade Ricobaio 1014 não respondeu aos tratamentos de molibdênio. Foram verificados aumentos nos teores de magnésio e molibdênio na parte aérea com o aumento de molibdênio na solução, enquanto que os teores de cobre e ferro sofreram redução. A dose de 0,01 ppm de molibdênio em solução mostrou ser favorável a absorção de fósforo e cálcio. O efeito do zinco foi uniforme para variedades. As doses suficientes para garantir a produção máxima das diferentes variedades situaram entre 2,429 e 2,503 ppm de zinco, tendo como media 2,472 ppm. Os teores de zinco, boro e cobre da parte aérea foram aumentados com o aumento da concentração de zinco na solução; contudo os teores de fósforo e potássio foram reduzidos. A concentração de 0,05 ppm de zinco na solução mostrou ser favorável à absorção de cálcio, magnésio e ferro pelo feijoeiro. |