Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Maia, António Alone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-13102015-164606/
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Resumo: |
A cultura de um povo ou qualquer sociedade humana nunca é estática, pois está sempre sujeita a mudanças, fruto de influências endógenas e exógenas. Partindo desta premissa, pretendemos nesta tese analisar os processos de mudanças socioculturais ocorridos entre os nyungwe, a partir de fatores e contatos externos, ou seja, exógenos. Entre esses, elegemos apenas quatro que julgamos mais significativos, a saber, o sistema dos prazos, a invasão dos Nguni no vale de Zambeze, a guerra colonial e a guerra civil pósindependência. Partimos da hipótese de que em qualquer situação de contato entre culturas diferentes, produzem-se dois fenômenos que ora se conflitam, ora dialogam: a resistência e a ruptura. A resistência resultaria na continuidade da cultura tradicional de um povo, enquanto a ruptura resultaria na interpretação assimilativa dos aportes culturais estranhos. Em ambas as situações, a identidade dos nyungwe, enquanto categoria de autodefinição e heterodefinição, se manteve. |