Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Miniello, Thais Gimenez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-30092016-165829/
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Resumo: |
Introdução: Pacientes com tumores de cabeça e pescoço (CP) podem apresentar algumas complicações orais decorrentes do tratamento radioterápico. A osteorradionecrose (ORN) pode ser um dos efeitos colaterais tardios desse tipo de tratamento. Na literatura, análises retrospectivas em que foram coletados dados sobre a ocorrência da ORN são vistas com maior frequência. Entretanto, ainda não foram realizados estudos que correlacionem dados como o tipo de irradiação, a dose utilizada para tratamento do tumor, as características clínicas e o tratamento da ORN em pacientes que foram irradiados em região de CP e que fizeram uso de bisfosfonatos (BF). Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência da ORN dos maxilares, assim como avaliar suas características clínicas, radiográficas, fatores causadores, utilização de medicações e tratamentos realizados. Materiais e Métodos: Foi realizado o levantamento de dados de todos os pacientes que foram irradiados em região de CP e que desenvolveram ORN atendidos no A.C. Camargo Cancer Center, São Paulo, Brasil, em um período de 10 anos. 98 pacientes com ORN foram alocados em 2 grupos: Grupo I (pacientes com ORN e que não fizeram uso do BF, n=83) e Grupo II (pacientes com ORN e que fizeram uso do BF, n=15). Resultados: A análise comparativa entre os grupos sugere menor tempo para a ocorrência da ORN no Grupo II. A região posterior da mandíbula foi a mais acometida pela ORN e a maioria dos casos foi classificada clinicamente como Estágio II (52,6%). A apresentação radiográfica mais frequente foi de uma área osteolítica irregular. Procedimentos cirúrgicos realizados após a RT foram os principais fatores relacionados da ocorrência da ORN e em relação à resolução da necrose, a maioria dos pacientes do Grupo I (52,2%) teve a ORN resolvida, enquanto que no Grupo II 46,7% estavam livres da necrose. Conclusões: Devido ao nosso estudo englobar pacientes que realizaram radioterapia (RT) e utilizaram BF, não se pode afirmar qual a etiologia da necrose neste Grupo e tampouco se a necrose foi causada isoladamente pelo dano da RT ou pelo uso do BF. Nosso estudo concluiu que pacientes que realizaram RT em região de CP e utilizaram BF apresentaram menor tempo para desenvolver a ORN e tiveram mais dificuldade para a resolução da mesma. |