Análise proteômica no líquor de doentes com a Esclerose Lateral Amiotrófica que receberam infusão de células-tronco mesenquimais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Reis, Ana Luiza Guimaraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-07052024-162252/
Resumo: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é a doença degenerativa do neurônio motor, de progressão rápida, que acomete adultos, levando à fraqueza muscular e ao óbito entre 2 e 5 anos após seu diagnóstico. Sem tratamento específico, as células-tronco mesenquimais (CTM) são investigadas por sua capacidade de produzir moléculas com ações neurotróficas, imunomoduladoras e de reparo/cicatrização, com impacto direto no microambiente da lesão, podendo, assim, potencialmente modificar o curso da doença. Este estudo avaliou por proteômica e modelagem molecular líquor de 24 doentes com ELA, os processos celulares e moleculares 30 dias após infusão intratecal (líquor, região lombar) de 106 CTM autólogas derivadas da medula óssea /quilograma de peso corporal, comparado com o líquor antes da infusão. As plataformas de bioinformáticas do DAVID e seus bancos de dados Kyoto Encyclopedia of Genes and Genomes e o Gene Onthology Consorciun Anottation, bem como as Redes de Interação de Proteínas foram empregadas. Duzentas e vinte moléculas desreguladas (86 aumentadas e 134 diminuídas) foram identificadas no líquor dos doentes com ELA incluídos neste estudo. Mecanismos relacionados à adesão celular e matriz extracelular, assim como as moléculas A2M, ALCAM, APOA1, APOB, APOE APP, CHI3L1, CXCL12, MMP2, NCAM1 e SPARC ressaltaram a partir das análises no líquor dos sujeitos. A regulação das proteínas foi adicionalmente verificada pela técnica do Luminex e o emprego delas como biomarcadores da presença das CTM no líquor, dos eventos neurodegenerativos/protetivos na ELA, ou da interação de ambos foram discutidos